Para a mãe de Carolina Kugele Santos, de 9 anos, Cláudia Kugele, mudar do Paraná para São Paulo em busca de trabalho abriu uma nova possibilidade para o tratamento da filha que tem paralisia cerebral. “No Paraná pagávamos pelas terapias e após perder o emprego tudo ficou mais difícil, por isso resolvemos mudar de cidade em busca de uma vida melhor”, conta Cláudia. “Quando chegamos em São Paulo a Carolina tinha 4 anos e estávamos desempregados. Como pagar por um bom tratamento para a nossa filha? Já conhecíamos a AACD por conta do Teleton e decidimos procurar a instituição em busca de tratamento para nossa filha. Consultamos um neurologista que enviou o pedido médico por fax. A partir daí aguardamos quase um ano na fila, uma espera angustiante, mas chegou a nossa vez e a Carol começou o tratamento”, afirma Claudia. “Os médicos avaliaram a necessidade de uma cirurgia no quadril direito. Após o diagnóstico esperamos na fila por três anos, e, só em julho de 2007, a cirurgia foi realizada”, aponta a mãe emocionada. “Sempre recebi tratamento de primeira, como se pagasse por ele aqui na AACD, tudo com muita qualidade. Os profissionais se envolvem e têm muito interesse que o paciente melhore cada vez mais”, comenta Cláudia. “Antes da cirurgia ela andava de muleta, mas com mais dificuldade, pois tinha o pé direito virado para dentro das pernas. Após a cirurgia corretiva, o resultado foi surpreendente. A Carol ainda usa muletas, porém com muito mais equilíbrio e sem correr o risco de ficar tropeçando, a evolução é super nítida e estamos muitos felizes”, finaliza Cláudia.
